Pós no exterior exige preparação; confira as dicas

23/08/2008 09:21

 

Fazer um pós-graduação no exterior e dar um upgrade no currículo exigem estudo e dedicação. Mais do que isso, é fundamental escolher um programa e uma escola que se encaixem a seu perfil.

Segundo Vivianne Wright, consultora de admissão da escola MBA House, que prepara jovens executivos para cursos fora do Brasil, atingir uma nota para ser admitido pode levar entre quatro e 12 meses. Por isso, é importante partir para os estudos o quanto antes.

Para garantir o retorno do investimento, a escolas deve ter reconhecimento global, ressalta a consultora, o que facilita a busca por emprego na volta ao país. Mas, ao escolher a instituição de ensino, não se deve levar em conta exclusivamente a reputação. "Tivemos uma aluna aceita em Harvard que detestou estudar lá. É uma escola muito participativa, onde em toda aula é esperado que você dê sua opinião. Como ela era uma moça introspectiva, passou dois anos infeliz. Em contrapartida, tivemos um casal de alunos aceitos em Chicago e Wharton (a escola número 1 em negócios do mundo) que optaram por cursar Tuck - onde eles poderiam levar seus cães com eles todos os dias para o campus", conta a consultora.

Na opinião de Vivianne, um consultor de admissão pode dar as dicas quentes sobre particularidades das escolas, mas nada substitui visitá-la antes de tomar uma decisão final. Para ajudar os candidatos, algumas escolas brasileiras promovem visitas a diferentes instituições estrangeiras. Muitos se surpreendem com o que sentem ao pisar nos campi.

Vivianne diz ainda que é importante encarar os estudos no Exterior como um sonho viável: "Os cursos de MBA, considerados os mais caros do mundo, são 100% financiáveis, a taxas de primeiro mundo - cerca de 8% ao ano. E, ao contrário do que todo mundo pensa, a partir do momento que você é aceito em um MBA, já está qualificado para conseguir esses financiamentos".

Os mestrados geralmente não têm a opção de financiamento, mas, com uma nota competitiva nos testes exigidos, é possível concorrer a uma bolsa de estudos, que podem ser baseadas em necessidades financeiras ou apenas em mérito. "O primeiro tipo é muito competitivo. É preciso comprovar falta de recursos e, de preferência, ter feito somente escolas e universidades públicas, se destacado nelas. O segundo é dado para alunos que são acima da média em algum quesito. O mais avaliado é o resultado no teste exigido pela escola. Essas bolsas podem chegar a 50% do valor do curso", explica a consultora.

Fonte: / terra.educação


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